Papa Francisco viaja à Coreia e fala sobre a paz na península
By Pastoral da Juventude - Arquidiocese de Feira - 23:51
O compromisso é uma prioridade do Vaticano, uma vez que é interesse do papa apoiar as igrejas minoritárias, mas dinâmicas, na região. De acordo com o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, a viagem representa uma mensagem para o futuro da Ásia. Em entrevista ao Centro Televisivo do Vaticano, o cardeal, responsável pela diplomacia, destacou que "esta visita do papa ao Extremo Oriente tem especial importância", dado o papel da região "na política e na economia mundiais".
Em sua chegada, após celebrar uma missa na Nunciatura, onde ficará hospedado, o papa foi à sede da presidência e reuniu-se com a presidente sul-coreana, Park Geun-hye, e outras autoridades. Em seu primeiro discurso na capital, na presença da presidente do país, ele elogiou “os esforços feitos a favor da reconciliação e da estabilidade na península, o único caminho para uma paz duradoura”. Ao falar em inglês pela primeira vez em um evento oficial, Francisco evitou cuidadosamente citar o regime comunista norte-coreano, embora tenha feito referência às injustiças, perseguições e mobilização de forças que fizeram alusão à Coreia do Norte. À tarde, ele também se reuniu com os bispos coreanos na sede da Conferência Episcopal.
A visita do pontífice foi marcada para coincidir com a 6ª Jornada Asiática da Juventude, que ocorre entre os dias 13 e 17 de agosto, em Daejeon, a 150 quilômetros de Seul, para onde viaja nessa sexta-feira, 15. Em Daejon, o papa celebrará a missa de início da Jornada em um estádio e depois deve visitar o santuário de Solmoe, onde se reunirá com jovens de 23 países asiáticos. Segundo o Vaticano, seis mil jovens irão participar da Jornada.
No sábado, 16, o papa celebrará em Gwanghwamun a missa de beatificação de Paul Yun Ji-Chung e outros 123 mártires, todos assassinados entre 1791 e 1888 por usa fé no cristianismo, que chegava à Coreia. No encontro, Francisco destacará o dinamismo da Igreja na região, apesar de os católicos serem apenas 10% da população. Após a missa, ele ainda irá a Kkottongnae para visitar um centro de recuperação de incapacitados, a Casa da Esperança, onde se reunirá com comunidades de religiosas e membros do apostolado laico.
No domingo, 17, o pontífice se deslocará até Haemi, onde se encontrará com os bispos da Ásia no santuário da cidade e, em seguida, presidirá a missa de encerramento da Jornada da Juventude asiática.
Uma missa para “a paz e a reconciliação” será celebrada na segunda-feira, 18, na catedral de Myeong-dong, em Seul. De lá, o papa retornará a Roma.
Fonte: CNBB
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