Em menos de vinte minutos é possível saber se você está ou não infectado com o HIV. Um teste rápido oferecido gratuitamente pela rede pública de saúde, disponível para todos, a qualquer momento, dá rapidamente o resultado.
Desde 1987, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o dia 1º de dezembro como Dia Mundial de Luta contra a Aids, como forma de conscientizar a população sobre a doença. O vírus da imunodeficiência humana (HIV), que causa Aids, pode ser transmitido via sangue, amamentação e relações sexuais.
Ao redor do mundo, as mortes relacionadas ao vírus registraram queda de mais de um terço na última década, diminuição similar a do número de infecções, segundo relatório da ONU, divulgado em julho deste ano. Mas no Brasil, o número de infectados aumentou 11% entre 2005 e 2013. Só no ano passado, o país registrou 47% de todos os novos casos contabilizados na América Latina.
Ainda segundo o relatório da ONU, o Brasil tinha 730 mil pessoas com Aids vivendo no país em 2013, número que representa 2% do total mundial. É estimado que 44 mil pessoas tenham contraído o HIV apenas em 2013, número que também representa 2% do total global.
CNBB na luta
Ciente da situação de crescimento do número de infectados no Brasil, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) entrou na luta contra a discriminação e falta de informações sobre a doença. No dia 27, a entidade promoveu, com o apoio da Pastoral da Aids e do Ministério da Saúde, o lançamento da campanha “Cuide bem de você e de todos que você ama”, iniciativa que visa ampliar a testagem do HIV.
O evento aconteceu em Brasília, na sede da Conferência, e contou com a participação do bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da instituição, dom Leonardo Steiner; do ministro da Saúde, Arthur Chioro; do secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa; do coordenador do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita; dos secretário executivo e assessor da Pastoral da Aids, respectivamente, frei José Bernardi e frei Luiz Carlos Lunardi.
Na ocasião, dom Leonardo afirmou que “uma ação que tem por objetivo da vida melhor às pessoas não pode deixar de ter o apoio da CNBB”. O bispo recordou ainda a atuação da Igreja com os infectados. “Talvez tenha sido a primeira Igreja a acolher e ir ao encontro dessas pessoas. Nós estamos apenas dando continuidade e um grande passo para que as pessoas possam, o quanto antes, fazer o teste e assim receberem um acompanhamento”, disse.
Fonte: CNBB
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