Estratégias de enfrentamento da Aids são apresentadas à CNBB
By Pastoral da Juventude - Arquidiocese de Feira - 18:39
Além da Pastoral da Aids, a Pastoral da Criança e da Saúde também possuem parceria com o Ministério da Saúde. Na reunião foi apresentado o objetivo de aproximar a CNBB e o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais para que, em conjunto com as Pastorais, seja incentivado o diagnóstico precoce do vírus da Aids (HIV).
A proposta de apoio da CNBB foi bem recebida por dom Leonardo Steiner. Segundo o bispo, a CNBB sempre está disposta a colaborar com ações a favor da vida. “Essas ações que fazem crescer a vida e a dignidade, a CNBB sempre tem se mostrado pronta para colaborar”, afirmou. Dom Leonardo alertou, ainda, que é preciso tratara respeito do tema com o episcopado e preparar um material para ser entregue nas paróquias.
De acordo com o assessor nacional da Pastoral da Aids, frei Luiz Carlos Lunardi, o ministério da Saúde trabalha com dados de que, no Brasil, quase 250 mil pessoas têm o HIV e não sabem. “Essas pessoas que possuem o HIV e não sabem são os vetores que estão passando a epidemia para outras pessoas”, afirma. Segundo o frei, essas pessoas só vão saber que possuem o vírus quando surge uma doença, exigindo tratamento mais rigoroso.
O diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, considerou bastante positiva a reunião que pode gerar resultados na conscientização para o diagnóstico precoce da doença.
A Pastoral da Aids atua em 145 dioceses brasileiras e trabalha em ações de prevenção; acompanhamento de direitos e acesso a insumos, medicamentos, consultas e exames; garantia de políticas; e superação do estigma e do preconceito.
Vigília
Segundo frei Luiz Carlos Lunardi, a vigília é um momento de sensibilização pelas pessoas que morreram prematuramente. Neste ano, é proposto o tema “É preciso manter o foco”. Para o frei, é preciso manter na agenda política a questão da aids para que os governos pautem nas suas programações ações de prevenção, acompanhamento e de políticas públicas que beneficiem as pessoas. “Que os programas de governo se comprometam a dar uma resposta a esta epidemia que está cada vez mais avançando em todos os estados do Brasil”, frisou.
Fonte: CNBB
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